Em modo de oração
O
som do jazz vagueia pela casa e ajuda a concentrar no trabalho. Os pensamentos
multiplicam-se, bem como os afazeres, embora, em outro regime.
Não
custa estar em casa, manter-se protegido. Não custa estar atento e seguro. O
que custa, o que realmente deixa o coração apertado é não conseguir proteger os
seus mais que tudo. Custa não saber como vai ser o dia de amanhã.
É
importante manter as rotinas, estabelecer, dentro e fora de si, algumas regras
para que os dias caminhem mais ligeiros. Tratar do equilíbrio físico com
algumas caminhadas, agradecer diariamente, o privilegio de viver no campo, ver
e ouvir os pássaros. Ter a possibilidade
de dançar, correr, mexer na terra.
Combater
o queixume que impera na sociedade e a tendência de vermos tudo demasiado
negro. Responsabilidade e contenção não quer dizer que tenhamos de ser derrotistas.
O
exercício da gratidão continua. Tem de continuar, a bem da sanidade mental.
Meditar mais vezes. Ouvir o silêncio. Acender uma vela e rezar por todos. Rogar
para que este filme de ficção cientifica que agora se tornou realidade acabe e
que não passe, apenas, de uma curta metragem, daquelas que vemos numa tarde de
chuva, mas não queremos repetir.
Mais
do que tudo, a oportunidade da Humanidade se reinventar. Haverá muito a aprender
para sermos (mais) humanos.
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Texto en Español
En
modo de oración
El
sonido del jazz deambula por la casa y te ayuda a concentrarte en el trabajo.
Los pensamientos se multiplican, así como las tareas, aunque en otro régimen.
No
te cuesta estar en casa, estar protegido. No cuesta estar atento y seguro. Lo
que cuesta, lo que realmente hace que su corazón quede apretado es no poder
proteger a sus seres queridos más que nada. Cuesta no saber cómo será el
mañana.
Es
importante mantener las rutinas, establecer, dentro y fuera, algunas reglas
para que los días sean más livianos. Tratar su equilibrio físico con algunas
caminatas, agredecer a diario por el privilegio de vivir en el campo, ver y
escuchar a los pajaros. Tener la posibilidad de bailar, correr, tocar la
tierra.
Combatir
la quejay los lamentos continuos que prevalece en la sociedad y la tendencia a
ver todo demasiado negro. Ser consciente no significa que tengamos que ser
derrotistas.
El
ejercicio de gratitud continúa. Tiene que continuar, para nuestra sanidade mental.
Meditar más seguido. Escuchar el silenci. Enciende una vela y rezar por todos.
Ruego por esta película de ciencia ficción que se ha convertido en realidad llegue
al final y que sea solo un cortometraje, como los que vemos en una tarde lluviosa,
y no queremos repetirlo.
Más
que nada, la oportunidad de la humanidad de reinventarse. Habrá mucho que
aprender a ser (más) humano.
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