Mulheres que rugem, não miam!

Sentadas à mesa com um copo de vinho na mão. Os motivos de comemoração são múltiplos, desde as vitórias académicas e pessoais, até à gratidão por estarmos juntas – presencial ou telepaticamente. 

Suaves são os tons das vozes que se misturam com as audíveis gargalhadas quando uma delas se lembra de apimentar a conversa. Inúmeras são as diferenças entre elas, mas cada uma é especial, à sua maneira. 

Origens e experiências distintas, cujos destinos que se cruzaram em Coimbra. A chamada terra dos sonhos para os estudantes, tenham eles, 18 ou 70 anos de idade. Chegaram para estudar e progredir. Avançar para serem DOUTORAS.

Trata-se de um grupo de mulheres enérgicas e guerreiras: “Mulheres que rugem e não miam”! Os direitos de autor desta expressão cabem a uma das estudantes, a mais velha da turma. No entanto, a que tem o espírito mais jovial de todas.

Ali, partilham-se histórias e percursos em modo de lema de vida. Mensagens sempre temperadas com o lado positivo porque adiante é o caminho - elas não conhecem outra direção, por mais que doam os pés de tanto palmilhar os trilhos agrestes ou os atalhos que, pelo meio, se tenham transformado em becos quase sem saída.

Digo quase porque há sempre uma saída. Estas mulheres que são valentes pelas suas escolhas, sentem dentro dos seus peitos, o chamamento das decisões e, quando isso encarna na alma, não há volta a dar! Não há ventos, nem tempestades que as demovam dos seus objetivos e das suas batalhas.

Constituem-se “estudadoras” (direitos de autor de outra mulher do grupo) que têm em comum a ânsia de aprender mais e mais e a sua paixão pela Educação. Sonhadoras, metem a mão na massa para fazer deste mundo, um lugar melhor. Mais colorido e mágico, com certeza.

Com colegas, camaradas e amigas assim…tudo é bem menos doloroso neste percurso académico que já saltou as barreiras da Universidade e impregnou docemente as nossas vidas. Mulheres que rugem – que orgulho!

Obrigada! Juntas até à sala dos Capelos, nem uma a menos…!

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Texto en Español

"Mujeres leonas" 

Sentadas a la mesa con una copa de vino en la mano, las razones para celebrar son múltiples, desde las victorias académicas y personales, hasta la gratitud por estarmos juntas, en persona o telepáticamente. 

Suaves son los tonos de voz que se mezclan con las risa audibles cuando una dellas decile darle vida a la conversación com humor. Hay muchas diferencias entre ellas, pero cada una es especial a su manera. 

Orígenes y experiencias distintas, cuyos destinos se cruzaron en Coimbra. El llamado lugar de los sueños para estudiantes, sea que tengan 18 o 70 años. Llegaron para estudiar y progresar para ser DOCTORAS. 

Es un grupo de mujeres enérgicas y guerreras: "¡Mujeres que rugen y no mian"! El derecho de autor desta expresion pertenece a una de ellas, la más vieja de la clase; sin embargo, la que tiene el espíritu más juvenil de todas. 

Allí se comparten historias y lemas de vida. Los mensajes siempre sazonan el lado positivo porque adelante es el camino: no conocen otra dirección, sin importar cuán duro estén pisando sus pies en las pistas ásperas o los atajos que, en el medio, se han convertido en callejones casi sin salida. 

Digo casi porque siempre hay una salida. Estas mujeres, que son valientes en sus elecciones, toman la decisión dentro de sus pechos, y cuando se encarna en sus almas, no hay vuelta atrás. No hay vientos ni tormentas que afecten tus objetivos y tus batallas. 

Son "estudiantes" (directamente de otra mujer del grupo) que tienen en común el deseo de aprender más y más y la pasión por la Educación. Soñadoras, trabajan duro para hacer un mundo mejor. Más colorido y mágico seguro. 

Con compañeras, camaradas y amigas así ... todo es mucho menos doloroso en este camino académico que ya ha roto las barreras de la universidad y ha impregnado nuestras vidas, para siempre. Mujeres leonas: que orgullo! 

Gracias ¡Juntas hasta la sala de Capelos (sala de los doctorados), ni una a menos ...!